O Natal da minha Aldeia
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O Natal da minha Aldeia
Aldeia de Santa Margarida. A terra que me viu nascer e crescer e na qual tenho um orgulho imensurável. Neste “ecossitema de bons costumes e velhas tradições”, fui moldando a minha maneira de ser e estar, ao longo de toda a minha infância.
Como particularidades que a distinguem de outras aldeias beirãs, entre muitas artes e ofícios destacam-se algumas que acabam por atribuir designações à própria Aldeia, refletindo o orgulho dos seus habitantes e o reconhecimento dos que a vão conhecendo. A “Terra dos Fogueteiros” ou a “Aldeia das Flores”, são apenas duas delas. A primeira designação prende-se com o facto de existir na Aldeia, desde tempos que poucos se recordam, uma família que ao longo de várias gerações, tem mantido a arte e o engenho da pirotecnia vivo e de boa saúde. A segunda está ligada a um hábito também muito antigo de plantar roseiras, sardinheiras, margaridas e outras plantas de bela floração, em todas as ruas da Aldeia. Curiosamente, cada habitante adorna a frente de sua casa com as plantas que obtiver, junto à parede da casa, retirando apenas uma ou duas pedras da calçada, para poder plantar.
Mas a razão principal que me impeliu a levar até vós esta jóia (ainda por lapidar) da nossa etnografia nacional, foi para dar a conhecer a tradição da quadra que agora se cumpre: O Natal.
Para descrever o Natal da minha Aldeia e aquilo pessoalmente me emociona nesta altura do ano (até agora sempre passada na Aldeia, excepto este ano…), poderia até começar a pensar em iniciar os contactos com eventuais editoras (um livro….hmmm…pensando bem, isso é que era de valor…), mas para já, sem querer tornar extensivo o tema, apelo à vossa curiosidade para visitarem o blog da Aldeia
http://aldeiadesantamargarida.blogspot.com
Aqui poderão ver fotos e vídeos, representativos de alguns aspectos de maior relevância e tradição: O Madeiro, A Missa do Galo, O Balão e “o Fogo” (de artifício, claro). Este blog, brilhantemente gerido por um grande amigo que também é “Filho da Terra”, o Helder Robalo, que pelo facto de também não residir na Aldeia (é jornalista e trabalha no Diário de Notícias do Porto…), conta com a preciosa colaboração de alguns residentes (David Martins, Samuel Pereira, entre outros), os quais vão auxiliando no levantamento in loco dos assuntos de relevo, criando este blog que, para mim e para muitas pessoas que não residem na Aldeia mas que gostam de saber o que se vai passando, é de grande importância. Ao Helder e seus colaboradores o meu sincero Bem Hajam.
Fiquem, para já, com um cheirinho a Natal da minha Aldeia, clicando no link acima mencionado. Como também poderão constatar no blog, este ano e pela segunda vez, o Natal da Aldeia foi brindado com reportagem da SIC.
Boas Festas
Queijinhos e Bagaços (que nestes dias de frio até dão jeito para aquecer!!!…)
Rui Reis (Beirão de coração, Setubalense por adopção)
Como particularidades que a distinguem de outras aldeias beirãs, entre muitas artes e ofícios destacam-se algumas que acabam por atribuir designações à própria Aldeia, refletindo o orgulho dos seus habitantes e o reconhecimento dos que a vão conhecendo. A “Terra dos Fogueteiros” ou a “Aldeia das Flores”, são apenas duas delas. A primeira designação prende-se com o facto de existir na Aldeia, desde tempos que poucos se recordam, uma família que ao longo de várias gerações, tem mantido a arte e o engenho da pirotecnia vivo e de boa saúde. A segunda está ligada a um hábito também muito antigo de plantar roseiras, sardinheiras, margaridas e outras plantas de bela floração, em todas as ruas da Aldeia. Curiosamente, cada habitante adorna a frente de sua casa com as plantas que obtiver, junto à parede da casa, retirando apenas uma ou duas pedras da calçada, para poder plantar.
Mas a razão principal que me impeliu a levar até vós esta jóia (ainda por lapidar) da nossa etnografia nacional, foi para dar a conhecer a tradição da quadra que agora se cumpre: O Natal.
Para descrever o Natal da minha Aldeia e aquilo pessoalmente me emociona nesta altura do ano (até agora sempre passada na Aldeia, excepto este ano…), poderia até começar a pensar em iniciar os contactos com eventuais editoras (um livro….hmmm…pensando bem, isso é que era de valor…), mas para já, sem querer tornar extensivo o tema, apelo à vossa curiosidade para visitarem o blog da Aldeia
http://aldeiadesantamargarida.blogspot.com
Aqui poderão ver fotos e vídeos, representativos de alguns aspectos de maior relevância e tradição: O Madeiro, A Missa do Galo, O Balão e “o Fogo” (de artifício, claro). Este blog, brilhantemente gerido por um grande amigo que também é “Filho da Terra”, o Helder Robalo, que pelo facto de também não residir na Aldeia (é jornalista e trabalha no Diário de Notícias do Porto…), conta com a preciosa colaboração de alguns residentes (David Martins, Samuel Pereira, entre outros), os quais vão auxiliando no levantamento in loco dos assuntos de relevo, criando este blog que, para mim e para muitas pessoas que não residem na Aldeia mas que gostam de saber o que se vai passando, é de grande importância. Ao Helder e seus colaboradores o meu sincero Bem Hajam.
Fiquem, para já, com um cheirinho a Natal da minha Aldeia, clicando no link acima mencionado. Como também poderão constatar no blog, este ano e pela segunda vez, o Natal da Aldeia foi brindado com reportagem da SIC.
Boas Festas
Queijinhos e Bagaços (que nestes dias de frio até dão jeito para aquecer!!!…)
Rui Reis (Beirão de coração, Setubalense por adopção)
Re: O Natal da minha Aldeia
Grande Rui !!!
Já tive ensejo de visitar esta Aldeia de Sta. Margarida, onde pude observar de perto, não só a região em si, mas também o excelente ambiente familiar em que este menino cresceu .
Embora por pouco tempo, deu pra ver que se trata de uma tipica aldeia Beirã, onde impera o trabalho árduo, ausência de consumismo, já que a preocupação daquelas pessoas está mais virada para as coisas realmente importantes na vida. O amor, a entreajuda, o trabalho ...
Quando são alturas de festejar, aí também têm muito a ensinar. Preserva-se os costumes, as tradições às vezes seculares, o que faz com que também aqueles que estão longe, sintam igualmente motivação de lá estar, pois isso fará recordar tempos já passados e urge passar para os descendentes toda aquela cultura das suas gentes ...
Obrigado por trazeres até às terras do Sado a tua Aldeia.
Se por mais não fosse, só por ter trazido ao nosso convivio este refinado Alcorraz, já Santa Margarida teria muito valor. Claro que a Dorinha teve muito trabalho nisto ...
Já tive ensejo de visitar esta Aldeia de Sta. Margarida, onde pude observar de perto, não só a região em si, mas também o excelente ambiente familiar em que este menino cresceu .
Embora por pouco tempo, deu pra ver que se trata de uma tipica aldeia Beirã, onde impera o trabalho árduo, ausência de consumismo, já que a preocupação daquelas pessoas está mais virada para as coisas realmente importantes na vida. O amor, a entreajuda, o trabalho ...
Quando são alturas de festejar, aí também têm muito a ensinar. Preserva-se os costumes, as tradições às vezes seculares, o que faz com que também aqueles que estão longe, sintam igualmente motivação de lá estar, pois isso fará recordar tempos já passados e urge passar para os descendentes toda aquela cultura das suas gentes ...
Obrigado por trazeres até às terras do Sado a tua Aldeia.
Se por mais não fosse, só por ter trazido ao nosso convivio este refinado Alcorraz, já Santa Margarida teria muito valor. Claro que a Dorinha teve muito trabalho nisto ...
Eduardo Pereira- Mensagens : 86
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