Elmano Sadino
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Elmano Sadino
"Elmano Sadino" - Autor: Rui Reis e Nuno Ferreira
Manuel Maria de nome
Bocage desde menino
Do Sado ilustre poeta
Elmano Vate Sadino
Setúbal foi o seu berço
Cedo partiu p’ra Lisboa
E tal como o Grande Camões
Foi servir a pátria p’ra terras de Goa
Dizem que era inquieto
Por entre rimas e prosas
Sem par no génio incerto
E imparável com as moças
Foi alvo de mil chacotas,
Piadas, larochas,
E coisas que tais
Mas para sempre lembrado
Pelo seu legado
De ser só Bocage
P’las Índias foi viajado
Voltou saudoso à nação
Amante de copos e saias
Boémio por vocação
Frontal e irreverente
A todos apontava o dedo
E da corte a sua gente
Quis calá-lo com o medo
Mas não lhe apagaram talento
A tudo escapou sem dano
E à noite mesmo ao relento
Paravam p’ra ouvir o Elmano
No Garras e no Nicola
Dava uso à sola
E à língua afiada
Parai, ó gentes, e olhai
Cantamos Bocage,
Bocage e mais nada!
Manuel Maria de nome
Bocage desde menino
Do Sado ilustre poeta
Elmano Vate Sadino
Setúbal foi o seu berço
Cedo partiu p’ra Lisboa
E tal como o Grande Camões
Foi servir a pátria p’ra terras de Goa
Dizem que era inquieto
Por entre rimas e prosas
Sem par no génio incerto
E imparável com as moças
Foi alvo de mil chacotas,
Piadas, larochas,
E coisas que tais
Mas para sempre lembrado
Pelo seu legado
De ser só Bocage
P’las Índias foi viajado
Voltou saudoso à nação
Amante de copos e saias
Boémio por vocação
Frontal e irreverente
A todos apontava o dedo
E da corte a sua gente
Quis calá-lo com o medo
Mas não lhe apagaram talento
A tudo escapou sem dano
E à noite mesmo ao relento
Paravam p’ra ouvir o Elmano
No Garras e no Nicola
Dava uso à sola
E à língua afiada
Parai, ó gentes, e olhai
Cantamos Bocage,
Bocage e mais nada!
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